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Experiência com estudante estimula escola a incluir mais pessoas com deficiência em cursos técnicos

A estudante Fabrícia de Souza Lopes (18) há um ano e seis meses realiza um novo sonho: ser a primeira pessoa da família a concluir um curso de qualificação profissional. A aluna, com deficiência física, é uma das primeiras pessoas com essa característica a ingressar em curso da unidade educacional do Serviço Nacional da Indústria (SENAI) em Araripina, município localizado na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco.

Fabrícia se prepara para se tornar técnica em segurança do trabalho e ingressar no ensino superior. A dificuldade de locomoção nunca foi impedimento para a estudante, que é moradora da zona rural de Araripina. “Meus pais trabalham na roça e não estudaram, mas eu sentia vontade. Quando vi o anúncio de matrícula dos cursos profissionalizantes e soube que, ao me matricular, teria direito a transporte para ir estudar, pensei que seria a oportunidade perfeita”, explica a estudante.

Por ser aluna vinculada ao programa nacional, Fabrícia recebe R$ 2 por hora aula, como auxílio para transporte e alimentação. Por estar em um curso de 160 horas e é usuária do transporte municipal gratuito para moradores de áreas rurais, o recurso foi usado para melhorar a qualidade de vida da família.

“Minha família percebeu que eu podia melhorar de vida mais rápido com os estudos. Hoje eu falo em fazer faculdade, também na área de segurança do trabalho, e ninguém mais me critica. Quero continuar nessa carreira”, explica a estudante.

A experiência mudou a rotina da escola. Os profissionais do Senai - Araripina agora fazem uma abordagem individual junto a pessoas com deficiência aptas a ingressas em cursos técnicos da unidade. Desde o início do ano, o número de estudantes com esse perfil saltou de oito para 14, num universo de dois mil alunos.

No município, há pelo menos 300 pessoas com deficiência que concluíram os Ensinos Fundamental ou Médio e que podem ingressar em cursos tecnológicos, de acordo com dados do Censo.

“O exemplo da Fabrícia reflete o quanto a formação contribui para o desenvolvimento pessoal dos alunos com deficiência. Se chegam tímidos e cheios de medo, aos poucos se tornam alegres e cheios de planos. Queremos investir nisso”, explica Fernando Olegário, psicopedagogo da unidade do Senai Araripina.

A ação é realizada em parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), por meio do Programa Nacional de Atenção à Pessoa com Deficiência, que articulou uma rede de mobilização na cidade com a participação de associações comunitárias, secretarias e escolas municipais.

De acordo com Ana Lúcia Rodrigues Lima, gestora da Secretaria de Assistência Social do município, a principal dificuldade enfrentada para mudar o índice de ocupação das vagas é a resistência das pessoas com deficiência que já possuem benefícios assistenciais.

“O problema é a desinformação, mas também o medo de perder a renda. Medo de ir para o mercado de trabalho e não dar certo, perder o emprego e sem o benefício. Temos trabalhado para explicar que isso não ocorre, mas nem sempre acreditam em nós”, explica Ana Lúcia.

A pessoa com deficiência que entra para o mercado de trabalho tem benefício suspenso, mas nunca cancelado, podendo ser reativado no momento em que ficar sem emprego novamente.

 
FONTE: Secretaria de Direitos Humanos Topo ↑
 
 
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