Em entrevista à Unesp, Mara Gabrilli discute formação de arquitetos e engenheiros.
A Unesp criou, em fevereiro deste ano, uma Comissão Permanente de Inclusão e de Acessibilidade, inserida dentro do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade, o PDI. Para discutir repercussões do tema e mudanças necessárias para assegurar às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida integração ao ambiente universitário, conversamos com uma das principais lideranças no tema – a deputada federal por São Paulo Mara Gabrilli.
Na entrevista concedida às jornalistas Cínthia Leone e Pamela Gouveia, da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp, a legisladora, que é psicóloga e publicitária, destacou os avanços conquistados com a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil em 2008; falou das diferenças no nível de acessibilidade das cidades brasileiras; e afirmou que uma melhoria significativa passa necessariamente pela educação superior.
"As faculdades de arquitetura e engenharia devem ter uma disciplina obrigatória de acessibilidade, para que tenhamos profissionais educados para projetar espaços públicos ou privados que contemplem a diversidade humana", afirmou Mara.
Assista à entrevista:
Serviço
Na Unesp, a Comissão que trata do tema é presidida por José Brás Barreto de Oliveira, da Pró-reitoria de Graduação, e conta com 12 integrantes, com representante discente (da Unesp em Presidente Prudente), da Assessoria de Planejamento e Orçamento, da Coordenadoria de Recursos Humanos, da Coordenadoria Geral de Bibliotecas, da Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador e Sustentabilidade Ambiental, do Departamento de Educação Física (Unesp de Presidente Prudente), da Assessoria de Comunicação e Imprensa, da Assessoria Jurídica, da Assessoria de Planejamento Estratégico, do Departamento de Educação Especial da Unesp em Marília e servidor técnico-administrativo do Laboratório de Acessibilidade e Desenvolvimento da FCL/Araraquara. |