Prevendo medidas de melhorias urbanas, atenção à saúde, acesso à educação, à cultura e ao esporte, além de ações voltadas ao trabalho e à cidadania, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência do município, está anunciando 70 medidas para ampliar a inclusão na cidade.
O pacote levou três meses para ficar pronto e envolve trabalho de 20 secretariais.
"Várias medidas foram elaboradas para se encontrarem com o plano de metas gerais da prefeitura, mas com um olhar para a inclusão e para acessibilidade. Dessa forma, acredito que haverá grande esforço para cumpri-las", diz a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Marianne Pinotti.
Dentre as ações previstas, para serem efetivadas até o final de 2016, estão reforma e adequação com acessibilidade de 850 mil m2 de calçadas, a instalação de 150 semáforos sonoros, tornar 100% da frota de ônibus acessível.
Também consta no roll de medidas a criação de um serviço municipal de treinamento de cães-guia, 1.300 moradias exclusivas para quem tem alguma deficiência e capacitação de professores para a educação inclusiva.
Ainda não foi fechado o cálculo de quanto será necessário investir para que as 70 metas sejam cumpridas. O número deverá ser divulgado apenas em março de 2014.
Parte dos recursos para o plano "São Paulo Mais Inclusiva" vão sair do programa federal "Viver sem Limites" e outra parte do orçamento da própria prefeitura.
Um grupo de pessoas das secretarias de Governo, Planejamento e da Pessoa com Deficiência vai monitorar o andamento do plano. |