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Práticas esportivas ajudam na inclusão de pessoas com deficiência mental

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2000), 10% da população são portadores de algum tipo de deficiência, sendo que metade destes são portadores de Deficiência Mental, propriamente dita. Aqui no Brasil, a porcentagem estatística deveria ser a mesma, porém acredita se que esse número é bem maior por dois motivos: primeiro, porque a OMS indica que nos países do Terceiro Mundo a porcentagem pode chegar de 15% a 20%; e segundo por causa das regiões mais pobres (principalmente Norte e Nordeste), onde há locais de maior incidência de deficientes e cujos meios de vida são insatisfatórios.

E dentre as principais dificuldades enfrentadas por pessoas que possuem algum tipo de deficiência está a inclusão social. Este é o maior desafio dos governantes e da sociedade em geral: quebrar preconceitos e incentivar a inclusão destas pessoas no dia a dia.

Neste sentido o esporte tem um papel importantíssimo já que trabalha, além do desenvolvimento motor, intelectual, os relacionamentos social e afetivo. Estudiosos afirmam que esporte contribui na vida do deficiente mental para a auto-suficiência, levando a uma maior independência e participação na comunidade.

Para a Associação Brasileira de Desportos de Deficiêntes Mentais – ABDEM, a prática esportiva possui, historicamente, um papel fundamental na inclusão social. De acordo com Associação, no Brasil existem cerca de 25 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, que, muitas vezes, encontram no esporte as oportunidades que lhes faltam em outros setores da sociedade.

Entre as ferramentas utilizadas para melhorar sua condição de convívio social estiveram sempre a psicologia, a pedagogia e a prática esportiva. Foineste ambiente que, no final dos anos 80, surgiu a necessidade da existência de uma entidade nacional que representasse o desporto para pessoas portadoras de deficiência mental em todos os níveis, tanto nacionais como internacionais”, afirma Adilson Pereira Ramos, presidente da ABDEM.

Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a professora Márcia Campeão elaborou um projeto com diversas modalidades esportivas adaptadas para pessoas com algum tipo de deficiência. De acordo com Márcia, os jogos e as atividades lúdicas são os meios mais utilizados pela Educação Física para interferir positivamente naaprendizagem e no desenvolvimento geral dos alunos comdeficiência.

“O jogo e a brincadeira fazem parte do cotidianode qualquer criança. Além de terem um significado fundamentalpara o seu desenvolvimento global, contribuem paraa aquisição de habilidades que permitirão estabelecer relaçõessociais e ambientais, facilitando sua convivência dentrodo contexto familiar e social em que vivem” afirma.

Para a professora, o jogo motor é, para a criança, a primeira ferramenta de interação com o que a rodeia e que a ajuda a construir suas relações sociais e outros tipos de aprendizagem. “O jogo não apenas promove o desenvolvimento das capacidades físicas e motoras, como é também uma prática que introduz a criança no mundo dos valores e atitudes: de respeito às diferenças, à regra, ao espírito de equipe, à cooperação e à superação. É nesse último aspecto que reside um dos fatores de maior importância da inclusão das crianças com deficiência nos jogos”, disse Márcia.

CONHEÇA ALGUMAS MODALIDADES

PEETRA
A Petra é praticada desde o ano passado no Brasil. É uma modalidade dinâmica e veloz e uma opção a mais para os atletas com paralisia cerebral. É uma modalidade do atletismo onde os atletas correm com os seus próprios pés apoiando-se a uma armação com três rodas anexadas a um suporte para o seu corpo. O corredor tem o apoio de um assento e de um suporte para tronco e o guidão é utilizado para direcionar.

 

GOALBALL
O goalball é um jogo praticado por atletas que possuem deficiência visual. Os atletas arremessam uma bola sonora com as mãos no gol do adversário. Cada time joga com três jogadores e todos os atletas usam vendas nos olhos. A bola possui guizos, eassim eles podem saber em que direção ela esta indo. Os jogadores precisam de muita concentração, por isso o silêncio da torcida e da equipe é importante.


POLIBAT
O Polibat é uma prática esportiva direcionada a pessoas com comprometimento motor. Este jogo é desenvolvido numa mesa de Tênis de Mesa convencional que sofre algumas adaptações, como a fixação nas laterais de uma madeira para impedir que a bolinha caia para fora da mesa. Na modalidade, a raquete deve ser arrastada sobre a mesa, rebatendo a bola para que ela saia para fora do lado do oponente.


BASQUETE

É baseado no basquetebol, mas com algumas adaptações para refletir a presença da cadeira de rodas e para harmonizar os diferentes níveis de deficiência dos jogadores. As dimensões da quadra, a pontuação e a altura da cesta são as mesmas do Basquetebol convencional – assim como as equipes, com cinco jogadores cada. Cada equipe tem 24 segundos de posse de bola, e precisa arremessá-la em direção à cesta antes deste tempo. A cada dois toques na cadeira, o jogador precisará quicar, passar ou arremessar a bola. O simples contato das cadeiras dos participantes não é considerado falta pela arbitragem – apenas se for interpretada a intenção.


BOCHA

O jogo de bocha é um jogo competitivo que pode ser jogado individualmente, em duplas ou em equipes e todos os eventos podem ser mistos – homens e mulheres competem juntos e igualmente. A sua finalidade principal é a mesma do bocha convencional; ou seja, encostar o maior número de bolas na bola branca alvo, também denominada Jack.Tem como principal característica, oportunizar a prática por pessoas que apresentam grau severo de comprometimento motor e/ou múltiplo. São utilizadas 13 bolas: 6 azuis, 6 vermelhas e 1 branca, confeccionadas com fibra sintética expandida e superfície externa de couro. Seu tamanho é menor que o de bocha convencional e o peso é de, aproximadamente, 280 gramas. O árbitro utiliza para sinalizar ao jogador, no início de um lançamento ou jogada, um indicador de cor vermelho/azul, similar a uma raquete de tênis de mesa. Para medir a distância das bolas coloridas da bola alvo, é utilizada uma trena ou com compasso.

CICLISMO
Os portadores de paralisia cerebral competem nas modalidades contra relógio individual. Os deficientes visuais e os cegos competem formando um par com um piloto vidente, e disputam provas em estrada e contra relógio pôr equipes. Os atletas amputados ou com incapacidades locomotoras permanentes, disputam provas em estradas utilizando as mais diversas adaptações em suas bicicletas.

ESGRIMA
Na esgrima, participam desportistas com problemas de motricidade e, é praticado fixando a cadeira de rodas em uma pista mediamente um mecanismo que não impede a movimentação do corpo. O regulamento, é o mesmo da Federação Internacional de Esgrima – IFE, com algumas modificações.

 
FONTE: Diário da Barra Topo ↑
 
 
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